terça-feira, 12 de maio de 2009



A análise da bolsa de veludo se descreve nos principios da gestalt,categorias conceituais, tecnicas visuais aplicadas.
*Produto: bolsa de veludo, inspirada na década de de 30.
Pode se observar que há compreensão imediata pois possui poucas unidades, tem clareza e simplicidade nas formas, com alta pregnância; também possui coerência compatibilidadede estilo e formas entre os elementos e há arredondamento e continuidade, pode se ver nas argolas e nas alças, as pregas da a impressão de volume, e pode se considerar que tenha redundância por causa da mesma.
Não há complexidade visual, profusão, incoerência, exageração, transparência, espontaneidade, ambiguidade, aleatoriedade.
Este produto é simples, mas o objetivo foi alcançado, pois está adequado a referência dos anos 30,
a sutileza do tecido(veludo e cetim) que é sofisticado, as formas arredondadas representadas nas argolas e também se usavam muito roupas com pregas, para a sensação de volume.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

' Painel da decada de 30

profa: Eliecilia


ANALISE DA IMAGEM

A imagem representa uma roupa feminina, alguns elementos de segregação estão presentes como a roupa de cores neutras, que se usava na década de 30, detalhes bem femininos, como o seio e a cintura bem definida.

Como o salmão no tecido cetim em um vestido tomara que caia valorizando a cintura da mulher e rodado no quadril, as partes da figura são visíveis apenas os formatos dos seios e cintura.
A imagem representa linhas orgânicas que definem os aspectos naturais. Possui cores bem neutralizadas dando um poder de atração visual.
Apresenta-se uma imagem em uma única matiz, apresentando jogo de luz e sombra. O tipo de textura da um certo ar de suavidade, limpo e aparenta ser pesado .
O vestido possui cortes simples e suaves passando romantismo e um certo requinte à peça.
Possui uma leitura rápida. Sem muitos detalhes e complexibilidade, a roupa possui um caimento simples e sem muitas linhas, apresenta corte em viés, detalhe nos seios, também possui linhas pouco perceptíveis possuindo uma ordem lógica, pode–se perceber linhas unificadas dando uma organização formal.

nesta imagempercebem-se linhas orgânicas que definem os aspectos naturais simbolisando o corpo de uma mulher e da roupa, linhas geométricas sao percebidas
no trabalho das retas que definem o evasé do vestido, ponto alto de atração visual. As linhas espontâneas e naturais realçam o volume, os jogos de sombra e luz definem profundidade criando tridimensionalidade no objeto visual, É uma imagem que apresenta uma matiz de cor salmon]m, apresenta em proporções bem definidas. a textura do tecido dá a sensação de liso, nota -se continuidade no colar os quais se apresentam com tendência de formação de linhas, mas ainda destacam-se com alto poder de atração visual, possui clareza uma compreensão imediata do objeto que é o vestido, poucas unidades compositivas também há simplicidade, uma organização fácil similada, tem alta pregnância uma leitura muito rápida, e uma associação a minimidade, e há coerência e compatibilidade de estilo e formas entre elementos, possui também arredondamento e boa continuidade,maciez e suavidade percebemos isso nos detalhes nos seios e nas curvas da barra do vestido opacidade por causa da textura do tecido....
porém não possui; exageração, complexidade, profusão, redundância, incoerência, transparência, ambiguidade, espontaneidade, aleatoriedade.

prof: Marajá

DÉCADA DE 1900

A moda do início do século XX é conhecida, especialmente na Inglaterra, como período “Eduardiano”, devido ao sucessor da rainha Vitória da Inglaterra, Edward. Até o fim do século o estilo predominante era o vitoriano, caracterizado pelo uso permanente de espartilhos muito justos para conquistar a silhueta em "S" (busto para frente e quadris para trás). Após a morte da rainha, o ideal de beleza foi se modificando influenciado pela preferência do rei por mulheres maduras e cabelos grisalhos. Os trajes masculinos não dispensavam o chapéu, sobre-casaca, fraque, além da grande variedade de sapatos que passaram a ser considerados acessórios da moda masculina.

Mantendo seu prestígio como criadora de moda, a França também influenciou o mundo na virada do século, a Belle Époque com toda a sua efervescência foi considerada uma era de ouro da beleza e inovação. Em meados da primeira década de 1900, Paul Poiret, revoluciona a moda deslocando a cintura para baixo dos seios, desapertando a silhueta formal e eliminando o espartilho, trazendo assim um novo conceito de moda pautado no conforto e no luxo dos tecidos leves. É também nesse mesmo cenário que irá despontar em Paris, Gabrielle Chanel, que nas décadas seguintes se tornará um grande ícone da moda mundial.

Com a facilidade de comunicação e intercâmbio cultural, a moda européia passou a ser copiada no mundo inteiro, adaptada a todos os climas e camadas sociais.
DECADA DE 1910

A década de 1910 (ou simplesmente "década de 10") foi um período marcante da história mundial. Nesta época ocorreu a Primeira Guerra Mundial e o iníco da Revolução Russa, que instituiria o comunismo naquele país.
Nesta época também se iniciou a popularização do rádio como mídia de massa e também do automóvel como meio de transporte, com a indústria à época dominada pela Ford.
Foi também uma época de alta secularização na Europa, ao mesmo tempo que vários movimentos filosóficos e religiosos como o Pentecostalismo e o Esoterismo (Teosofia, Antroposofia, Rosacrucianismo, etc.) cresciam na América. Cresciam também os movimentos artísticos modernistas, especialmente na pintura (cubismo, dadaísmo) e na música (dodecafonismo, jazz).
Em Portugal foi uma época em que vários acontecimentos revolucionários surgiram, a Proclamação da Républica a 5 de Outubro de 1910 é um exemlpo, durante este período, em que a Primeira Guerra Mundial ocorreu, Portugal teve várias revoltas contra a Républica, e contra o CEP (Corpo Expedionario Português) estár na Guerra sem condições. Umas dessa revoltas dividiu Portugal em dois, no norte D.Manuel II foi proclamado El-Rei, e o sul continuava em Republica.
DECADA DE 1920
A década de 1920, ou simplesmente década de 20 ou ainda anos 20, foi o período de tempo entre os anos 1920 e 1929, e recebeu a alcunha de Loucos anos 20. Conhecido como o período entre-guerras, foi uma época de excepcional prosperidade econômica, na qual os Estados Unidos da América se consolidaram definitivamente como potência mundial - prosperidade essa que teve uma forte queda em 1929 com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque. A Europa, contudo, sofria as conseqüências da Primeira Guerra Mundial, o que permitiria a ascensão do Nazismo, após a Crise de 29, o surgimento do Fascismo italiano e aínda o Salazarismo em Portugal.
Brasil
No Brasil, entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 é realizada, no Teatro Municipal de São Paulo, a "Semana de Arte Moderna", que contou com a participação de escritores, artistas plásticos, arquitetos e músicos. Seu objetivo era renovar o ambiente artístico e cultural da cidade com "a perfeita demonstração do que há em nosso meio em escultura, arquitetura, música e literatura sob o ponto de vista rigorosamente atual", como informava o Correio Paulistano a 29 de janeiro de 1922.
Participavam da desse movimento os seguintes artistas: Anita Malfatti, Di Cavalcanti, John Graz, Alberto Martins Ribeiro,Oswaldo Goeldi, com pinturas e desenhos; Victor Brecheret, Hildegardo Leão Velloso e Wilhelm Haarberg, com esculturas; Antonio Garcia Moya e Georg Przyrembel, com projetos de arquitetura; os escritores Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Sérgio Milliet, Plínio Salgado, Manuel Bandeira, Ronald de Carvalho, Álvaro Moreira, Renato de Almeida, Ribeiro Couto e Guilherme de Almeida; além de nomes já consagrados na música, como Heitor Villa-Lobos, Guiomar Novais, Ernâni Braga e Frutuoso Viana; entre vários outros artistas e intelectuais que vieram a tomar parte no movimento cultural que ali se iniciou.

Também no Brasil iniciaram as primeiras transmissões de rádio.


• Clara Bow








Atriz de filmes mudos, Clara Bow foi uma das estrelas mais populares da década de 20. Para sempre conhecida como “It girl”, após estrelar no filme de mesmo nome em 1927. Clara influenciou a moda e a maquiagem. Décadas antes de Marilyn Monroe foi, verdadeiramente, a primeira simbulo sexual dos filmes. O público da época, adolescentes, desmaiavam com apenas um olhar malicioso da estrela que interpretou na tela os apuros da garota trabalhadora. Durante seu apogeu, Clara trabalhou em um ritmo notável, estreando 14 filmes sozinha em 1925. Foi também bem-sucedida em fazer a transição dos filmes mudos para os falados.

DÉCADA DE 1930






Após uma década de euforia, a alegria dos “anos loucos” chegou ao fim com a crise de 1929. A queda da Bolsa de Valores de Nova York provocou uma crise econômica mundial sem precedentes. Milionários ficaram pobres de um dia para o outro, bancos e empresas faliram e milhões de pessoas perderam seus empregos.
Em geral, os períodos de crises não são caracterizados por ousadias na forma de se vestir. Diferentemente dos anos 20, que havia destruído as formas femininas, os 30 redescobriram as formas do corpo da mulher através de uma elegância refinada, sem grandes ousadias.As saias ficaram longas e os cabelos começaram a crescer.



Os vestidos eram justos e retos, além de possuírem uma pequena capa ou um bolero, também bastante usado na época. Em tempos de crise, materiais mais baratos passaram a ser usados em vestidos de noite, como o algodão e a casimira.
O corte enviesado e os decotes profundos nas costas dos vestidos de noite marcaram os anos 30, que elegeram as costas femininas como o novo foco de atenção. Alguns pesquisadores acreditam que foi a evolução dos trajes de banho a grande inspiração para tais roupas decotadas.
A moda dos anos 30 descobriu o esporte, a vida ao ar livre e os banhos de sol. Os mais abastados procuravam lugares à beira-mar para passar períodos de férias. Seguindo as exigências das atividades esportivas, os saiotes de praia diminuíram, as cavas aumentaram e os decotes chegaram até a cintura, assim como alguns modelos de vestidos de noite.
A mulher dessa época devia ser magra, bronzeada e esportiva, o modelo de beleza da atriz Greta Garbo. Seu visual sofisticado, com sobrancelhas e pálpebras marcadas com lápis e pó de arroz bem claro, foi também muito imitado pelas mulheres.
Aliás, o cinema foi o grande referencial de disseminação dos novos costumes. Hollywood, através de suas estrelas, como Katharine Hepburn e Marlene Dietrich, e de estilistas, como Edith Head e Gilbert Adrian, influenciaram milhares de pessoas.Alguns modelos novos de roupas surgiram com a popularização da prática de esportes, como o short, que surgiu a partir do uso da bicicleta. Os estilistas também criaram pareôs estampados, maiôs e suéteres. Um acessório que se tornou moda nos anos 30 foram os óculos escuros. Eles eram muito usados pelos astros do cinema e da música.
A mulher então recorreu ao sutiã e a um tipo de cinta ou espartilho flexível. As formas eram marcadas, porém naturais.Seguindo a linha clássica, tudo o que era simples e harmonioso passou a ser valorizado, sempre de forma natural. Os móveis de Jean-Michel Frank e André Arbus traduziam esse neoclassicismo, o auge do gosto pela vida e sua arte. Além disso, o estilo art-déco e a aerodinâmica norte-americana dominaram a década de 30.
O surgimento de novos materiais, como a baquelita, uma espécie de plástico maleável, aliada ao novo conceito de modernidade, relacionada à aerodinâmica, fez surgir um novo design, aplicado a vários objetos e eletrodomésticos. A baquelita também foi amplamente utilizada para a fabricação de jóias leves, inspiradas em temas do momento.


e já nos anos 39 com a chegada da 2º guerra mundial, as roupas passaram por uma mudança, trazendo uma linha + militaar e tons terrosos.

DÉCADA DE 1940
A década de 1940, ou década de 40 ou simplesmente anos 40 foi o período de tempo entre os anos 1940 e 1949. Nesta época, os conflitos armados que assolaram a década anterior chegam ao apogeu, com o holocausto, e declínio. Um ataque realizado pelo Japão em Pearl Harbor marca a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. Os estadunidenses explodem bombas atômicas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, matando milhares de civis no Japão, e supostamente precipitando o fim da guerra. Hitler comete suicídio com um tiro na cabeça e Mussolini é fuzilado. Ocorrem também os julgamentos de Nuremberg onde foram julgados 24 criminosos de guerra aliados a Hitler, dos quais 13 foram condenados à morte na forca, três foram absolvidos e os demais condenados a outras penas. Teve início também a Guerra Fria, onde aumentaram as tensões diplomáticas entre os Estados Unidos e a União Soviética.
Nesta década, foi criado o primeiro computador, o ENIAC, assim como também o primeiro helicóptero e o primeiro transístor. Foram também estabelecidos a ONU, a OTAN, o FMI e o Banco Mundial. Tem início o Plano Marshall, de recuperação econômica da Europa pós-guerra.
Em 1940, a Segunda Guerra Mundial já havia começado na Europa. A cidade de Paris, ocupada pelos alemães em junho do mesmo ano, já não contava com todos os grandes nomes da alta-costura e suas maisons. Muitos estilistas se mudaram, fecharam suas casas ou mesmo as levaram para outros países.
________________________________
Economia Brasileira: Instituição do salário mínimo do Brasil (1940) Cultura Brasileira: Em 1943 é feita a primeira montagem de "Vestido de Noiva", peça de Nelson Rodrigues; no ano seguinte, estréia "Álbum de Família"
DECADA DE 1950
A década de 1950, ou simplesmente década de 50 ou ainda anos 50 foi o período de tempo entre os anos 1950 e 1959. É considerada uma época de transição entre o período de guerras da primeira metade do século XX e o período das revoluções comportamentais e tecnológicas da segunda metade.
Nesta época têm início à chegada da televisão em Portugal e no Brasil. Esta época também foi considerada a "idade de ouro" do cinema e também foi a época de importantes descobertas científicas como o ADN (Ácido Desoxirribonucleico, ou DNA). O campeão da Copa do Mundo em 1950 foi, pela segunda vez, o Uruguai. Em 1954 a Alemanha Ocidental conquista o Mundo pela primeira vez. Em 58, a Seleção Brasileira de Futebol fatura também o seu primeiro título mundial.
DECADA DE 1960

A década de 60 representou, no início, a realização de projetos culturais e ideológicos alternativos lançados na década de 50. Os anos 50 foram marcados por uma crise no moralismo rígido da sociedade, expressão remanescente do Sonho Americano que não conseguia mais empolgar a juventude do planeta. A segunda metade dos anos 50 já prenunciava os anos 60: a literatura beat de Jack Kerouac, o rock de garagem à margem dos grandes astros do rock (e que resultaria na surf music) e os movimentos de cinema e de teatro de vanguarda, inclusive no Brasil.
Podemos dizer que a década de 60, seguramente, não foi uma, foram duas décadas. A primeira, de 1960 a 1965, marcada por um sabor de inocência e até de lirismo nas manifestações sócio-culturais, e no àmbito da política é evidente o idealismo e o entusiasmo no espírito de luta do povo. A segunda, de 1966 a 1968 (porque 1969 já apresenta o estado de espírito que definiria os anos 70), em um tom mais ácido, revela as experiências com drogas, a perda da inocência, a revolução sexual e os protestos juvenis contra a ameaça de endurecimento dos governos. É ilustrativo que os Beatles, banda que existiu durante toda a década de 60, tenha trocado as doces melodias de seus primeiros discos pela excentricidade psicodélica, incluindo orquestras, letras surreais e guitarras distorcidas. "I want to hold your hand" é o espírito da primeira metade dos anos 60. "A day in the life", o espírito da segunda metade.

Nesta época teve início uma grande revolução comportamental como o surgimento do feminismo e os movimentos civis em favor dos negros e homossexuais. O Papa João XXIII abre o Concílio Vaticano II e revoluciona a Igreja Católica. Surgem movimentos de comportamento como os hippies, com seus protestos contrários à Guerra Fria e à Guerra do Vietnã e o racionalismo. Esse movimento foi também a chamado de contracultura. Ocorre também a Revolução Cubana na América Latina, levando Fidel Castro ao poder. Tem início também a descolonização da África e do Caribe, com a gradual independência das antigas colônias.
No Brasil
É inaugurada a cidade de Brasília, nova capital do país, por Juscelino Kubitschek. Jânio Quadros sucede Juscelino e renuncia cerca de sete meses depois, sendo substituído pelo então vice-presidente João Goulart. Sob o pretexto das tendências comunistas de Jango, ocorre o golpe militar de 1964, que depõe Goulart e institui uma ditadura militar. No final da década, tem início o período conhecido como "milagre econômico". Em 1969, integrantes da ALN e do MR-8 seqüestram o embaixador norte-americano Charles Elbrick, exigindo como resgate a libertação de 15 prisioneiros políticos. Após isso, diplomatas da Alemanha e do Japão também são seqüestrados no Brasil. Em 62 o Brasil é campeão Mundial pela segunda vez. Em 66 a Inglaterra conquista o seu primeiro e único título.
Ciência e Tecnologia
Tem início o uso da informática para fins comerciais, embora ainda não de forma massificada

Em 1964 a IBM lança o circuito integrado, ou chip
Surge a Arpanet, que se tornaria o embrião da Internet
Os soviéticos enviam O primeiro homem ao espaço Iuri Gagárin (1961)..

Neil Armstrong é o primeiro homem a pisar na Lua, um americano em 1969.
Os soviéticos enviam um robô para a Lua (1966).
Também em 1969, uma sonda dos EUA alcançou Marte e, meses depois, a URSS descia um robô em Vênus.
Cultura.
A cultura foi impulsionada e espelhada, na década anterior, de 50, na qual o mundo todo encontrava-se em mudança cultural nos mais variados grupos sociais.
Música
Os Beatles comandam a Invasão Britânica, ou British Invasion, no rock, seguidos por The Rolling Stones, The Who, The Animals e vários outros.
Surge a música de protesto, com Bob Dylan, Joan Baez, Peter, Paul and Mary, entre outros, já nos primeiros anos da década.
O Rock and Roll ganha crescente popularidade no mundo, associando-se ao final da década à rebeldia política.
No início da década o rock recebeu no Brasil o nome de iê-iê-iê.
Na música erudita, começa a se desenvolver o minimalismo, a partir das obras de Philip Glass.
Em 1963 surge o Clube da Esquina, importante conjunto musical mineiro, com Milton Nascimento e os irmãos Borges.
Chega aos cinemas em 1964 o primeiro filme dos Beatles, A Hard Day's Night. No Brasil recebeu o nome Os Reis do Iê, Iê, Iê.
Em 1965 Elis Regina interpreta Arrastão, de Vinícius de Moraes e Edu Lobo, e com isso surge a MPB, ou Música Popular Brasileira, no Festival de Música Popular Brasileira da TV Record.
O programa Jovem Guarda estréia em 1965, apresentado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. O programa de tevê acaba gerando o movimento com o mesmo nome, onde os jovens tiveram pela primeira vez um espaço, lhes permitindo uma identidade própria, pois foi a primeira vez que se era dedicada aos adolescentes uma parte do cenário cultural.
Em 1966, Chico Buarque se revela ao público brasileiro com a canção, "A Banda", interpretada por Nara Leão, durante o Festival de Música Popular Brasileira, transmitido pela TV Record (a canção empata em primeiro lugar com "Disparada" de Geraldo Vandré).
Surge o Movimento Tropicália, em 1967. Com Caetano Veloso e Gilberto Gil, além de Os mutantes, Tom Zé e Torquato Neto.
Em 1967 os Beatles lançam aquele que é considerado o melhor álbum da história: Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band. O álbum se tornou um dos discos mais vendidos da história e tido como o mais influente.
Ainda em 1967, surge o primeiro festival de rock Monterey Pop Festival, ou Festival Pop de Monterey, na California. Organizado por Lou Adler, John Phillips (The Mamas & The Papas) e Derek Taylor o festival foi a estréia de The Jimi Hendrix Experience, com Jimi Hendrix; Big Brother and the Holding Company, com Janis Joplin e Otis Redding.
Em 1969 ocorre o Festival de Woodstock, nos EUA, com apresentações ao vivo de Jimi Hendrix, Creedence Clearwater Revival, The Who, Sly and Family Stone, Carlos Santana, entre outros lendários do rock clássico.
Televisão
Começam as transmissões de TV em cores no mundo.
A TV brasileira começa a utilizar a tecnologia do vídeo-tape, que permitiu a edição de programas televisivos, reduzindo o risco de erros, comuns nas exibições ao vivo.
Inaugurada a Rede Globo, no Brasil.
A televisão passa a se tornar meio de comunicação em massa.
1967-1968 tornam-se os anos do auge dos festivais da canção, no Brasil, que eram uma forma alternativa de expressão político-ideológica da juventude, diante da repressão da ditadura militar.

A TV Record lança o programa musical, "Jovem Guarda" (1965-1968), apresentado por Roberto Carlos, com Erasmo Carlos e Wanderléia.

Filmes

É filmado A Bout de Souffle (Acossado, título no Brasil), de Jean-Luc Godard, trazendo a bela Jean Seberg, atriz que se tornaria ícone de beleza da década.
O clássico La Dolce Vita (no Brasil A Doce Vida), de Federico Fellini, com Anouk Aimée, Anita Ekberg e Marcello Mastroianni.
O diretor Stanley Kubrick lança Dr. Strangelove (Doutor Fantástico), uma das maiores e mais duras críticas satíricas à Guerra Fria.
Brigitte Bardot reina absoluta como o maior símbolo sexual da década.
A atriz Audrey Hepburn estrela Breakfast at Tiffany's (no Brasil Bonequinha de Luxo). O figurino de Hepburn para o filme é do estilista francês Givenchy.

O filme brasileiro O Pagador de Promessas, adaptação do produtor, diretor e ator brasileiro Anselmo Duarte da peça homônima de Dias Gomes, recebe a Palma de Ouro do Festival Internacional do Filme de Cannes, na França. É a primeira vez que um filme brasileiro ganha o prêmio máximo do festival.

Surge a série de filmes de James Bond, o espião 007, das novelas de Ian Fleming. O primeiro é Dr. No , no Brasil 007 Contra o Satânico Dr. No, com Sean Connery e a sensual Ursula Andress. No filme, a célebre cena de Andress usando um inesquecível biquíni branco saindo do mar.

Blowup, de Michelangelo Antonioni, com Jane Birkin e Veruska é um filme cheio de referências dos anos 60.

Nesse ano também, ao som de Mrs Robinson, entre outros sucessos de Simon & Garfunkel, Dustin Hoffman vive um jovem universitário recém-formado que se inicia sexualmente com uma mulher mais velha, no clássico The Graduate, A Primeira Noite de um Homem no Brasil, de Mike Nichols.

A atriz Jane Fonda é Barbarella, a sensual heroína espacial do filme de homônimo de Roger Vadim.

Easy Rider (Sem Destino), é um dos filmes mais vigorosos dos anos 60, de Peter Fonda, Dennis Hopper e Terry Southern, estrelando os próprios, Fonda e Hopper, e Jack Nicholson. O filme critica a intolerância e a vulgaridade da sociedade americana.

DECADA 1970

Foi a época em que aconteceu a crise do petróleo, o que levou os Estados Unidos à recessão, ao mesmo tempo em que economias de países como o Japão começavam a crescer. Nesta época também surgia o movimento da defesa do meio-ambiente, e houve também um crescimento das revoluções comportamentais da década anterior. Muitos a consideram a "era do individualismo". Eclodiam nesta época os movimentos musicais do Rock and Roll, das discotecas, e também do experimentalismo na música erudita.

Fatos marcantes

Guerras e política

Dá-se a Revolução dos Cravos em Portugal (25 de Abril de 1974) e a independência das então colónias portuguesas em África: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Timor-Leste também proclamou a sua independência em 1975, mas foi imediatamente invadido pela Indonésia, uma ocupação que durou até 1999.

Em Angola e Moçambique instalaram, a seguir à independência guerras civis (a guerra civil de Angola e a Guerra de desestabilização de Moçambique) com grande envolvimento de outros países, dentro do contexto da guerra fria. Ao mesmo tempo, intensificavam-se as lutas de libertação da Rodésia (que ascendeu à independência em 1980) e da Namíbia, que só se libertou da África do Sul com a derrocada do regime do apartheid na África do Sul, em 1990.

Termina a Guerra do Vietname, com a derrota dos Estados Unidos da América e reunificação do país.
Economia
Ausência de combustíveis em 1973-74, durante a crise do petróleo.

A economia mundial, e particularmente a dos Estados Unidos, entra em recessão após a crise do petróleo de 1973, quando a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) triplica o preço do barril de petróleo. Tal fato ocorreu como retaliação dos países árabes, maioria dos constituintes da OPEP, aos Estados Unidos por estes terem apoiado Israel na Guerra do Yom Kippur, neste mesmo ano.

O Brasil, ainda sob impulso do milagre econômico, posterga os efeitos desta primeira crise do petróleo utilizando reservas cambiais e, em seguida, empréstimos internacionais para equilibrar sua deficitária balança comercial. Porém o milagre econômico começa a entrar em declínio.

Em 1979 uma nova crise do petróleo preocupa o Ocidente. Desta vez motivada pela queda do Xá do Irã, Reza Phalevi, então aliado dos Estados Unidos. A queda do Xá permite a ascensão ao poder do Aiatolá Komeini, líder muçulmano xiita e inimigo declarado de Israel. Mais uma vez, agora por pressão do Irã, o petróleo é usado como arma e tem seu preço duplicado em detrimento dos Estados Unidos, maior consumidor mundial e histórico aliado de Israel.
O Brasil sofrerá com muito mais intensidade os reflexos desta segunda crise do petróleo, tendo a inflação gradualmente acelerado seu ritmo de crescimento, por conta dos seguidos aumentos dos preços dos combustíveis no mercado interno. O milagre econômico então já acabara.
Outros
Música
Donna Summer foi uma das cantoras mais marcantes na música popular da década de 1970

Foi a última década do período classic rock. É também conhecida como a "década da discoteca", devido ao surgimento da dance music. Surge também o movimento punk.

Em 1973, o concerto de Elvis Presley, "ALOHA FROM HAWAI" tem uma audiência estimada de mais de 1 bilhão de espectadores.

A incorporação de instrumentos de música erudita no rock já havia se iniciado dos anos 60, mas só ganhou ares de movimento (também derivado da psicodelia sessentista) no início dos anos 70, no que é conhecido como rock progressivo. Artistas tão diversos se reuniram na proposta, sendo os de grande destaque Pink Floyd, Genesis, Yes, Jethro Tull, Emerson, Lake & Palmer, King Crimson, Mike Oldfield, Van Der Graaf Generator, Gentle Giant, no terreno britânico. Também caíram no gosto bandas germânicas (Can, Faust, Neu!, Tangerine Dream, Amon Düül e Kraftwerk) e italianas (Le Orme, Formula Tre e Premiata Forneria Marconi). Canadá (Rush), Bélgica (Univers Zéro) e Holanda (Focus) também dão sua contribuição.

No Brasil, destaque para os trabalhos de O Terço, O Som Nosso de Cada Dia, A Barca do Sol, Rita Lee & Tutti Frutti, Casa das Máquinas e Sagrado Coração da Terra. O disco que mais se destaca é The Dark Side of the Moon, de Pink Floyd. A banda baiana Doces bárbaros, idealizada por Maria Bethania, Gilberto Gil, Gal Costa e Caetano Veloso.

Surge o glam rock, onde o chique e o glamour faziam parte do visual. David Bowie, com o seminal disco The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders From Mars é o maior expoente. Outros ícones do estilo são Marc Bolan e seu grupo T.Rex, Mott the Hoople e até Elton John aderiu.

A aceleração e distorção do blues, dando origem ao hard rock, também havia se iniciado ainda nos anos 60, mas foi na década de 70 que ela surgiu com toda a força. Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple eram as bandas que lideravam o estilo. Outros destaques são Kiss e Aerosmith. No sul dos EUA, o hard rock ganha uma sonoridade característica, conhecida como southern rock, onde os grupos Allman Brothers Band e Lynyrd Skynyrd são os mais bem lembrados. Na relação rock e blues, os Rolling Stones têm a sua fase mais criativa no início da década.
A música voltava a ser popular e tudo acabava nas pistas de dança. A disco music (ou dance music) resgatou o desejo pela dança através do "clássico" Os Embalos de Sábado à Noite, estrelado por ninguém menos que o (então) iniciante John Travolta. Quando o ator vestiu seu famoso terno branco e jogou o braço para o alto, a discothéque estava vivendo um período de iminente decadência, mas voltou a ser moda com todo o pique e reavivou o espírito de festa que faz parte do gênero dance music. Símbolo incontestável da disco music, o ator se tornou o deus das discotecas e das mulheres da época, além de exemplo para os homens, e o filme lançou um novo verbo conjugado internacionalmente: travoltear. Travolta ganhou imitadores nos quatro cantos do mundo. Era a febre das discotecas (a famosa disco fever que deu nome a uma infinidade de canções) que assolava o mundo.

Este fenômeno trouxe um novo balanço para a música pop, assim como gênios da música eletrônica, cujo maior expoente da época foi Giorgio Moroder (responsável pela descoberta da 'rainha das discotecas', Donna Summer).

E a discoteca virou um dos símbolos supremos do período, o templo onde se cultivou o narcisimo mais delirante, onde o corpo ganhou suas maiores homenagens. Ainda que não tenham especificamente determinado, foram as discotecas que estimularam a onda esportiva que assolou o planeta nos últimos três anos de década. As discotecas e, naturalmente, a permissividade sexual quase absoluta dos grandes centros. Todos, e não mais apenas as mulheres, se sentiram no direito e na obrigação de serem mais eróticos, mais satisfatórios visual e tatilmente. Daí a febre do jogging, expressão americana que começou a tomar o lugar do cooper a partir do final da década.
Mais engajado que a disco music, o punk rock, derivado da cena de Nova York blank generation (que reúne artistas tão diversos como Patti Smith, Television, New York Dolls e vários outros) investia contra o sistema. A Inglaterra enfrentava uma de suas maiores crises. A recessão corria solta e o punk pregava a anarquia através dos grupos Sex Pistols e The Clash, que dividiam o trono do movimento com os nova-iorquinos dos The Ramones. O rock voltava à sua forma primitiva, emergente das garagens e dos porões dos submundos inglês e americano.


Como se fosse um hiato entre a disco music e o punk rock, surgiu a new wave. Contrária ao punk, a nova onda celebrava o brilho do início da década. Algumas vezes a new wave chegou até a flertar com a disco music através do Blondie, com Deborah Harry em seu hit 'disco' Heart Of Glass. A new wave foi perdendo seu ímpeto rapidamente; os famosos Sex Pistols se dissolveram, entre outros. Mesmo assim o punk sobreviveu até o final da década.


Na música pop, a importância das palavras foi substituída pelo ritmo. Importava o balanço e a quantidade de decibéis, coisa que propiciou a aparição de dezenas de grupos e estrelas de sucesso fulminante e rápido desaparecimento. O efêmero e o descartável foram campeões em todas as paradas de sucesso. Modas e manias foram atiradas em ondas sucessivas a todos os cantos do planeta. Pela televisão, naturalmente. Porque outro rótulo perfeitamente aplicável a este período é o de "Década da televisão ". Foi através do vídeo que o mundo se tornou infinitamente menos secreto. Richard Nixon, o presidente americano deposto pelo caso Watergate, foi uma "personalidade" típica das telas de televisão dos anos 70. Sua saída do governo foi festejada pela população dos EUA e o resto do mundo acompanhou todo o escândalo "de perto", através da tela da televisão . Do último passo de dança no Studio 54 às crianças cambojanas morrendo de fome, todas as emoções foram adaptadas ao mesmo nível da tela pequena.


Outros esportes, sem falar da dança, viveram sua explosão. E entre todas as novidades, a mais surpreendente e emocionante foi a asa delta, de fulminante êxito.
A discoteca, o esporte: atalhos para a celebridade efêmera prevista pelo artista pop Andy Warhol ("No futuro, todos serão famosos durante 15 minutos", ele disse).
E falando em fama, o automóvel ampliou as fronteiras do homem e transformou-se em sonho. Nos anos 70, regido pelas exigências de mercado, pela legislação de vários países, chegou a pesar mais de duas toneladas. No fim da década, para enfrentar a carência de petróleo, voltou a diminuir de tamanho e de peso. Mas ainda hoje é possível ver um daqueles "banheirões" andando perdido pelas ruas.
FONTE:wikipédia